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ENTIDADES REGIONAIS QUE LUTAM PELO BANIMENTO DO AMIANTO EM OUTROS ESTADOS

  • 1 Rosa Weber promete decidir com rapidez sobre amianto - Jornal O Popular
  • 2 Eternit deixa de usar amianto na produção de telhas
  • 3 Chineses vão explorar 10 mil quilates de diamantes por mês no Sul do Piauí
  • 4 Parceria Incor, Abrea e MPT completa um ano e avança no atendimento às vítimas do amianto
  • 5 As 100 toneladas de amianto que tornam o paquete Funchal perigoso
  • 6 ATÉ QUANDO TEREMOS DE ESPERAR PARA A ANVISA TESTAR OS TALCOS E COSMÉTICOS NO BRASIL QUE PODEM ESTAR CONTAMINADOS COM O CANCERÍGENO AMIANTO?
  • 7 Processos contra Johnson&Johnson derrubam ações da marca e preocupam clientes
  • 8 Empresa é condenada a pagar tratamento vitalício para expostos ao amianto
  • 9 Mineração Serra Verde investe US$ 170 Mi em projeto em Goiás
  • 10 Direto de Minaçu: A CRÔNICA DA MORTE ANUNCIADA DA SAMA/ETERNIT. Não foi por falta de aviso! É chorar em cima de leite derramado.
  • 11 Atlas traz ações que podem reduzir morte por câncer ligado ao trabalho
  • 12 Condenan a Pizarreño en insólito caso de mujer que murió de cáncer por asbesto
  • 13 Amianto: saiba quais os perigos do produto
  • 14 Um ano após banir o amianto no Brasil, STF ainda não publicou sentença; Rosa Weber diz que sua parte já foi liberada; para Fernanda Giannasi, ‘escárnio’
  • 15 Falta de locais adequados impede descarte correto de amianto em SP
  • 16 Em carta aos líderes do G20, ativistas antiamianto mundiais apelam por ação global para proibir a fibra assassina
  • 17 Justiça inglesa obriga empresa que espionou ativistas antiamianto a indenizá-los; Fernanda Giannasi elogia a “punição exemplar”
  • 18 Tudo começou com projeto de uma telha de fibra de coco para substituir o amianto
  • 19 Fernanda Giannasi será homenageada pelo Instituto Ramazzini, na Itália
  • 20 Abrea perde João Batista Momi, um dos fundadores da entidade, vítima do amianto
  • 21 Seminário e lançamento do livro: “Direito ambiental do trabalho. Apontamentos para uma teoria geral”
  • 22 A cidade canadense que tenta enterrar seu passado tóxico
  • 23 Dr. Ubiratan de Paula Santos em Bom Jesus da Serra
  • 24 MPT discute situação de contaminação por amianto em operários de fábrica em Capivari
  • 25 Passivo da Brasilit/Saint-Gobain: MPT debate com ex-empregados expostos ao amianto os danos à saúde a longo prazo
  • 26 Audiência em Capivari discute saúde de trabalhadores expostos ao amianto pela Brasilit
  • 27 Perda de pulmão por trabalho com amianto gera indenização de R$ 1 milhão
  • 28 I Seminário do Sudoeste Baiano sobre o Amianto
  • 29 Mortes silenciosas - Décadas depois de contato com amianto, trabalhadores adoecem e obtêm indenizações - antes negadas pela Justiça
  • 30 Com empenho e dedicação, Advogados da ABREA/SP obtém outra sentença contra a ETERNIT
  • 31 Sentença do TRT do Rio Grande do Sul condena Brasilit/Saint-Gobain a mais de R$ 1 milhão por trabalhador exposto e morto pelo amianto
  • 32 EM VALOR ECONÔMICO: Denúncia sobre as estratégias empresariais para escamotear sua produção perigosa
  • 33 Vitória contra o amianto
  • 34 Empresas são obrigadas a pagar indenização por uso de amianto
  • 35 Osasco pode ter monumento em memória às vítimas do amianto
  • 36 Audiência Pública “RIO SEM AMIANTO!” convocada pela Comissão do CUMPRA-SE!
  • 37 Banimento do amianto: as conquistas de uma luta que precisa perdurar.
  • 38 A cidade onde nevava Amianto
  • 39 Entidades representativas das vítimas do amianto do Brasil e do Reino Unido se juntam na luta por justiça para os atingidos pela fibra assassina
  • 40 Estudo de caso: Mesotelioma de Pleura em mecânico-soldador
  • 41 AMIANTO terá mais uma mesa de debates no ABRASCÃO esta semana no Rio de Janeiro.
  • 42 O pó da discórdia
  • 43 UFBA e AVICAFE se encontram no combate ao amianto
  • 44 UFBA e AVICAFE se encontram no combate ao amianto
  • 45 Viva Maria: Após condenação sobre talco com amianto, associação quer análise do cosmético no Brasil
  • 46 Segundo nos é informado hoje pelo IBAS-International Ban Asbestos Secretariat
  • 47 BANIMENTO DO AMIANTO NO BRASIL é homenageado no Parlamento Britânico em sessão do sub-comitê do amianto do Grupo Parlamentar Suprapartidário em Segurança e Saúde Ocupacional no dia 26 de junho de 2018
  • 48 UMA TRAGÉDIA SOCIOAMBIENTAL DE PROPORÇÕES AINDA IGNORADAS
  • 49 Abaixo-assinado
  • 50 Revista ABREA - Fibra da Morte

 Publicações

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Eternidade

O livro narra a construção social do banimento do amianto no Brasil a partir do próprio movimento social, que foi constituído à medida em que as vítimas da “catástrofe sanitária do século XX” se tornaram visíveis e diagnosticadas...
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Fotos da ABREA

A história da Abrea e de sua luta pelo banimento do amianto em imagens. São momentos que retratam as ações das vítimas, de seus familiares, de médicos e especialistas que, ao longo de mais de 20 anos, realizam...
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Banimento no mundo

Muitos países no mundo criaram legislações para banir o amianto em seus territórios. Num caminho sem volta, a União Europeia e parte da Ásia, da África, boa parte da América do Sul já baniram o mineral. O Brasil...
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Documentos ABREA

Reunião de uma série de documentos relativos às resoluções de congressos, conferências e seminários e muito mais ao longo de uma história de luta pelo banimento do amianto, em prol da vida e contra ganância do grande capital.
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Banco de Sentenças

“Banco de Sentenças Judiciais” usa a plataforma JusBrasil para que estudiosos em Direito mergulhem nas decisões para extrair e analisar criticamente o que há de melhor (e pior) nestes embates jurídicos.
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Mapa do Banimento do Amianto no Brasil

Um mapa detalhado com todas Leis e Projetos de Lei apresentados no país sobre o banimento do amianto. Nele é possível compreender como legislações locais foram capazes de fortalecer e banir o amianto no país.
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CONDENAÇÃO ETERNIT

Informes publicados na mídia tentam minimizar os efeitos da condenação

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Memorial das Vítimas do Amianto

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O QUE É AMIANTO?

O amianto ou asbesto é uma fibra mineral natural sedosa que, por suas propriedades físico-químicas (alta resistência mecânica e às altas temperaturas, incombustibilidade.
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Doenças profissionais provocadas pelo amianto no Brasil e a construção dos contra-poderes: Uma abordagem em saúde, trabalho e genêro.
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Faça uma denúncia contra lojas que comercializam produtos que contém amianto. Garantimos o anonimato e o sigilo de suas informações.
 
 

 Artigos

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Conceição Lemes

Conceição Lemes há mais de 30 anos atua como jornalista especializada em saúde e já ganhou mais de 20 prêmios. Abordou os perigos e as vítimas do amianto diversas vezes como co-editora do site Viomundo e Blog da Saúde.
Veja suas principais matérias.
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Eliane Brum

Eliane Brum é uma jornalista, escritora e documentarista brasileira e ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. Tem diversos matérias e artigos sobre o luta contra o amianto.
Reproduzimos parte delas aqui.
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História das Abreas

Durante o III Encontro Nacional das Abreas, as entidades que lutam para o fim do uso do amianto e por reparação pelos danos causados às famílias dos trabalhadores contaminados, apresentaram suas histórias.
Conheça essas marcantes histórias aqui.
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Amianto ou Asbesto

O inimigo mortal que ronda nossas vidas.

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Revista ABREA - Fibra da Morte

Saiba como chegamos à vitória do banimento do amianto no STF

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MESOTELIOMA

Conheça este tumor que envolve o pulmão e é causado pelo amianto

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A luta brasileira contra o amianto em relato francês: “Uma curiosa história das relações franco-brasileiras”

Tradução de trecho retirado do texto “Une curieuse histoire des relations franco-brésiliennes” publicado originalmente em medelu.org/Une-curieuse-histoire-des-relations-franco-bresiliennes


O caso da Saint-Gobain é emblemático dos problemas colocados pela apresentação da exposição.As informações apresentadas afirmam que “com a chegada das multinacionais ao país, termos como práticas ambientais, projetos sociais, governança corporativa, passam a ser realidades no mundo dos negócios no Brasil”, ou que “Em 1999, a Brasilit e a Saint-Gobain o grupo lançou a busca por alternativas ao amianto ”, o que demonstraria “um forte compromisso com a preservação do meio ambiente e com a qualidade de vida dos consumidores”. 
O ponto é ousado. O Brasil não usava amianto até o final da década de 1960, quando a Saint-Gobain e o grupo suíço Eternit começaram a operar a maior mina de amianto da América do Sul, em Cana Brava, no Estado de Goiás [6]. No entanto, os efeitos particularmente danosos do amianto na saúde eram conhecidos desde o início do século, e a demonstração científica de sua natureza cancerígena foi feita em 1962 [7]. 

Na década de 1970, o regime militar (1964-1985) censurou informações sobre saúde ocupacional e riscos industriais e proibiu sindicatos independentes. Numa época em que, na década de 1990, as estratégias de influência postas em prática pelos fabricantes do setor para minimizar os riscos de exposição ao amianto não eram mais suficientes para impedir os Estados europeus de legislarem [8], e quando os sindicatos nacionais brasileiros votaram a favor sua proibição total em 1994, o Sr. Bernard Giboin, diretor de relações internacionais do ramo de "materiais de construção" da Saint-Gobain, declarou que "se a França acabou de proibir o uso de cimento-amianto, existem países grandes como os Estados Unidos, Grã-Bretanha e Japão que ainda permitem. O número de países onde é proibido é muito inferior ao de países onde continua autorizado”[9]. Com esse argumento invocado, a Saint-Gobain continuou operando a mina Cana Brava e comercializando materiais contendo amianto no mercado brasileiro.

O grupo francês só está reorientando sua estratégia industrial aos poucos e, se anuncia ao visitante que "lançou a busca por alternativas" (porém já comercializadas em outros mercados), a Brasilit, sua subsidiária brasileira, anuncia que parou de usar amianto em suas fábricas em janeiro de 2003 [10]. A Saint-Gobain não desfez seus interesses na mina de Cana Brava até dezembro de 2003. 

No final da década de 1990, com a criação da Associação Brasileira de Amianto Exposto [11], e após décadas de recusa de reconhecimento e indenização às vítimas, a Saint-Gobain ofereceu aos seus ex-trabalhadores uma indenização global em caso de doença, contra a recusa em levar a empresa a tribunal. Além disso, o grupo francês entrou com uma ação de difamação contra a Sra. Fernanda Giannasi, ex-inspetora do trabalho e fundadora da Abrea, que denuncia os valores ridiculamente baixos dos acordos extrajudiciais, as pressões sofridas pelos trabalhadores para assinar esses acordos com a Saint-Gobain. As acusações são retiradas por um tribunal brasileiro após uma campanha internacional em apoio à Sra. Giannasi [12]. 

Atividades de lobby

Na década de 1990, a multinacional francesa intensificou iniciativas para ocultar os perigos do amianto do público brasileiro e para convencer as autoridades da possibilidade de seu uso controlado e inofensivo [13]. A produção, a comercialização e o uso do amianto no Brasil foram proibidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017. No painel dedicado à Saint-Gobain francesa no Museu Histórico de Santa Catarina, se a “qualidade de vida do consumidor” é mencionado, o cinismo não terá sido levado ao ponto de argumentar um forte compromisso da empresa com seus trabalhadores e ex-trabalhadores.

Trecho do texto em sua versão original em francês

Une curieuse histoire des relations franco-brésiliennes
Le cas de Saint-Gobain est emblématique des problèmes posés par la présentation qu’en fait l’exposition. Les informations affichées stipulent que « avec l’arrivée d’entreprises multinationales dans le pays, des termes tels que pratiques environnementales, projets sociaux, gouvernance d’entreprise, deviennent des réalités dans le monde de l’entreprise au Brésil », ou encore que « en 1999, Brasilit et le groupe Saint-Gobain lancent la recherche d’alternatives à l’amiante », ce qui démontrerait « un engagement fort envers la préservation de l’environnement et pour la qualité de vie des consommateurs ». Le propos est audacieux. En effet, le Brésil n’utilisait pas d’amiante jusqu’à la fin des années 1960, avec la mise en exploitation par Saint-Gobain et le groupe suisse Eternit de la plus grande mine d’amiante d’Amérique du Sud, à Cana Brava dans l’Etat de Goiás [6]. Or les effets particulièrement dommageables de l’amiante pour la santé sont connus dès le début du siècle, et la démonstration scientifique de son caractère cancérogène est faite en 1962 [7]. Dans les années 1970, le régime militaire (1964-1985) censure les informations concernant la santé au travail et les risques industriels, et interdit les syndicats indépendants. Au moment où, dans les années 1990, les stratégies d’influence mises en place par les industriels du secteur pour minimiser les risques de l’exposition à l’amiante ne suffisent plus à empêcher les Etats européens de légiférer [8], et que les syndicats nationaux brésiliens se sont prononcés pour son interdiction totale en 1994, M. Bernard Giboin, directeur des relations internationales de la branche « matériaux de construction » de Saint-Gobain, déclare que « si la France vient d’interdire l’usage de l’amiante-ciment, il y a de grands pays comme les Etats-Unis, la Grande-Bretagne et le Japon qui l’autorisent toujours. Le nombre de pays où il est interdit est très inférieur à celui des pays où il demeure autorisé » [9]. Cet argument invoqué, Saint-Gobain continue à exploiter la mine de Cana Brava et à commercialiser des matériaux contenant de l’amiante sur le marché brésilien.Le groupe français ne réoriente sa stratégie industrielle que très progressivement et, s’il annonce au visiteur avoir « lancé la recherche d’alternatives » (pourtant déjà commercialisées sur d’autres marchés), Brasilit, sa filiale brésilienne, annonce avoir arrêté d’utiliser de l’amiante dans ses usines en janvier 2003 [10]. Saint-Gobain ne se sépare de ses participations dans la mine de Cana Brava qu’en décembre 2003. À la fin des années 1990, suite à la création de l’Association brésilienne des Exposés à l’Amiante [11], et après des décennies de refus de reconnaissance et d’indemnisation des victimes, Saint-Gobain propose à ses anciens ouvriers une indemnisation forfaitaire en cas de maladie, contre leur renoncement à poursuivre l’entreprise en justice. En outre, le groupe français dépose plainte pour diffamation contre Mme Fernanda Giannasi, ancienne inspectrice du travail et fondatrice de l’Abrea, qui dénonce les montants ridiculement bas des accords extra-judiciaires, les pressions subies par les travailleurs pour signer ces accords, et les activités de lobbying de Saint-Gobain. Les charges sont abandonnées par une cour brésilienne suite à une campagne internationale de soutien à Mme Giannasi [12]. Dans les années 1990, la multinationale française multiplie les initiatives pour dissimuler les dangers de l’amiante au public brésilien et convaincre les autorités de la possibilité d’un usage contrôlé et inoffensif [13]. La production, la commercialisation et l’usage de l’amiante au Brésil sont interdits par le Tribunal Suprême Fédéral (STF) en… 2017. Sur le panneau consacré au français Saint-Gobain au Musée historique de Santa Catarina, si la « qualité de vie des consommateurs » est mentionnée, le cynisme n’aura pas été poussé jusqu’à arguer d’un engagement fort de l’entreprise pour ses travailleurs et ex-travailleurs.

Link da publicação:https://www.medelu.org/Une-curieuse-histoire-des-relations-franco-bresiliennes

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