BAN ASBESTOS NETWORK
Rede constituída por cidadãos de todos os continentes que se dispõe a doar parte de seu tempo voluntária e sem remuneração em prol da defesa de um mundo sem amianto. Foi constituída durante o Seminário Internacional sobre o Amianto: Uso Controlado ou Banimento?, ocorrido em 28-30 de Março de 1.994 em São Paulo, promovido pela Fundacentro-Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho e as centrais sindicais, CUT-Central Única dos Trabalhadores e Força Sindical.
Deste evento resultou a Declaração de São Paulo, documento-guia que norteia as ações da Rede em todo mundo, ação esta descentralizada em coordenações regionais, entre as quais a Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto na América Latina, cuja coordenadora é Fernanda Giannasi.
A Rede Mundial Ban Asbestos tem como objetivos lutar por um mundo desamiantizado (asbestos free world) e é composta por ONG’s-organizações não-governamentais e movimentos sociais das Américas, Ásia e Europa, como a Federação Européia Ban Asbestos (Ban Asbestos European Federation-BAEF), que organizou o Seminário Internacional BASTAMIANTO em 17 e 18 de Abril de 1.993 na Itália, cujo documento final é o Apelo de Milão, referendado por todos os presentes ao evento e renomados cientistas em todo o mundo.
A Secretaria Internacional de Banimento do Amianto (IBAS), estabelecida em 2000, fornece um canal para o intercâmbio de informações entre grupos e indivíduos que trabalham para conseguir uma proibição global do amianto e tentar aliviar os danos causados pelo amplo uso do amianto. Tal uso pode ser em grande parte histórico nas economias estabelecidas do Ocidente, mas continua em países em desenvolvimento. Desde a sua criação, o IBAS tem estado envolvido no co-patrocínio e apoio a conferências nacionais e internacionais que promovem os objetivos acima. Ao fazê-lo, temos procurado contrariar o controle da indústria do amianto sobre o fluxo de informações e fornecer uma plataforma para as vítimas para falar contra as injustiças que sofreram. Através de sua coordenadora, Laurie Kazan-Allen, o IBAS canaliza os pontos de vista de uma rede de grupos de vítimas, profissionais médicos e jurídicos e indivíduos interessados. O IBAS tem um papel continuado na conscientização pública sobre os perigos do amianto e em fornecer comentários informados sobre os desenvolvimentos atuais.
A AEA nasceu em Casale Monferrato em 1989 como uma associação independente e sem fins lucrativos que visa, a um nível global, a abolição do amianto (ou asbesto), em todas as suas formas: mineração, emprego produtivo, marketing, etc. A AEA em relação aos níveis atuais de conhecimento científico sobre os danos causados à saúde através da inalação de fibras de amianto, argumenta que não existe um nível mínimo aceitável do qual seja seguro sobre a concentração de fibras a não ser ser zero, como a máxima aceitável. A reunião da assembleia extraordinária de 1º de fevereiro de 1997 de Bari sentiu a necessidade de proteger os trabalhadores, do público e do ambiente, mesmo por outras substâncias tóxicas nocivas e tornou-se "a Associação de Expostos a o Amianto e Riscos Ambientais ", seguindo o mesmo propósito original, mas estendido a todos os perigos ambientais.