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08/03/2021 - Lauro Jardim - jornal O Globo

 

 Depois de uma primeira e fracassada tentativa de leiloar a carcaça do porta-aviões São Paulo, que pegou fogo em 2012, o Ministério da Defesa vai tentar novamente.

O desmanche do São Paulo tem uma questão ambiental a ser resolvida. O porta-aviões tem 700 toneladas de amianto a bordo e o seu desmantelamento sem a obrigatória retirada correta do amianto pode resultar em lixo tóxico.

A Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) enviou ao ministro Fernando Azevedo e Silva uma carta em que afirma que entre as empresas credenciadas a participar do novo leilão há uma, a Aratu, que estaria "representando os interesses de um estaleiro localizado nas praias do sul da Ásia", onde "é impossível conter a poluição, inclusive de metais pesados e resíduos de óleo e, além disso, o porta-aviões São Paulo contém grandes quantidades de amianto que precisam ser manuseadas e descartadas sem expor ao risco de câncer os trabalhadores e as comunidades vizinhas."

Link: https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/um-porta-avioes-brasileiro-que-pode-poluir-praias-do-sul-da-asia.html